quarta-feira, 29 de abril de 2009

(...)

"Se alguma coisa pode dar certo, por que iria dar errado?" Apenas uma frase e Murphy vai para o banco de reservas. Dá lugar a um jogador um pouco mais experiente, que já caiu, foi suspenso, mas nunca parou de jogar. Corações podem até não ser muito racionais e fraquejar nas horas mais importantes. Mas se é por você, o meu nunca desiste.

Me espera.

(Milena Gouvêa)
http://www.blogdamilena.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Humor


Testado [inúmeras vezes] e aprovado!
Créditos: euhein.blogspot.com

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Se vira!

Ahhhhh! A tecnologia.

Como facilita a vida de quem mora só.
Estava eu pronta para o meu banho matinal quando de repente, a bendita da resistência resolve queimar. Pela terceira vez.
Resistência comprada, começa a saga. Como trocá-la?
Das outras vezes, acabei chamando um tiozinho do prédio pra trocar, mas desta vez agi diferente. É agora que aprendo trocar essa joça.
Dá-lhe Google!

E lá fui eu.







Eis que surge um manual prático que lhes apresento:

a) Desligue a chave de energia (se não sabe qual é, desligue a geral);
b) Abra o seu chuveiro e, com a ajuda de um alicate, retire sua resistência velha;
c) Encaixe a resistência nova, certificando-se de que não há folga nos conectores;
d) Feche o aparelho, abra o registro da água com ele desligado.
e) Pronto! É só ligar a chave geral.

Resultado: Descobri outras utilidades para a famosa faca de serrinha: chave de fenda e alicate.
Terminei toda encharcada.
Mas ele ta lá, novinho e com a água mais quente do que nunca.

Eeeeeee \\\o///

Vazio

Eu admiro Pedro.

Lembro-me de quando, ainda criança, recebia um 'muito bom' ou 'parabéns' em alguma tarefa escolar e a primeira coisa que fazia era correr para mostrar para os meus pais, orgulhosa, batendo no peito e dizendo pra quem quisesse ouvir [e pra quem não quisesse também] que era eu quem tinha feito.

Tá! E o que essa história infantil tem a ver com Pedro?
Estava eu passeando por Atos 3 e cheguei ao versículo 12, que diz o seguinte:

"E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?"

Este trecho fala a respeito da cura de um coxo que pedia esmola na porta do templo, até que um dia Pedro ordenou que ele se levantasse e andasse, no nome de Jesus.

O que me impressiona nesta passagem é a plena consciência de Pedro de que o milagre só ocorreu devido ao poder que há no nome de Jesus e que a sua participação foi meramente coadjuvante. Pelo discurso apresentado, ele deixa claro o seu papel de instrumento apenas, que nenhum poder provia dele.

Fico me imaginando no lugar de Pedro. Sinceramente, acho que se fosse eu, no fundo, mas lá no fundo, a criança da pré-escola iria ressurgir. Cheia de si, orgulhosa, maravilhada e distante de Deus.

A natureza humana gosta de confetes, de reconhecimento, de destaque. É inerente.

Mas com Pedro não. Ele estava cheio do Espírito Santo, apaixonado por Cristo e totalmente vazio de si mesmo. Reconhecia e estampava a glória de Deus.


Como eu disse, eu realmente admiro Pedro.
Mais do que isso, quero ser como ele.

terça-feira, 21 de abril de 2009



Mexa-se!

segunda-feira, 20 de abril de 2009


Take my life - Third Day

How many times have I have turned away
The number is the same as the sand on the shore
Every time You’ve taken me back
And now I pray You’ll do it once more


Please take from me my life
When I don’t have the strength
To give it away to You
Please take from me my life
When I don’t have the strength
To give it away to You, Jesus


How many times have I gone astray
The number is the same as the stars in the sky
Every time You’ve taken me back
And now I pray You’ll do it tonight


Tá no You Tube!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Superficial

Barulho.
Melhor esperar.
Ter alguém no hall pra dividir o elevador é sempre constrangedor, até porque o assunto é sempre o mesmo: a condição climática.
‘- Que calor! Acho que vai chover!
- Espero mesmo. Tá precisando né?!’
Pronto. Assunto suficiente entre o 3º andar e o térreo.
Sem delongas e profundidade.

Hora de comprar passagem:
‘ - Qual poltrona a senhora deseja?
- Aquela em que a poltrona do lado também estiver vazia, por favor.’

MSN:
- Fulano acabou de entrar
( Meoo, que cara chato!)
- BLOQUEADO!

Com certeza você, assim como eu, já se viu em alguma das situações acima.
Confesso que já me envolvi em várias delas. Principalmente naqueles dias em que acordo de mal com o sol, embora saiba que o dia será deveras quente.

Quando entro no elevador, a minha vontade é matar o assunto chato do tempo e entrar numa conversa menos superficial, mais descontraída e engraçada. Não há nada mais gostoso que encontrar alguém capaz de arrancar uma gargalhada sua logo nas primeiras horas do dia.
Sabe aquela pessoa que em 5 minutos faz um amigo pra toda a vida? Que onde entra mantém uma conversa agradável e quando sai, o outro pensa: ‘Que cara da hora! Eu quero ser amigo dele.’
Pois é, se você é assim, eu te invejo.

O problema hoje é que evitamos relacionamentos. Tornamo-nos superficiais, frios e indiferentes, a ponto de não confiarmos mais em ninguém.
Preferimos enfiar um fone no ouvido, aumentar o volume ao máximo e deixar que o mundo outside se exploda, desde que não tire nossa constância e estado de comodismo.
Estamos tão acuados que quando alguém nos sorri, olhamos para o lado e pensamos: será que é comigo?
Educação se tornou artigo de luxo e desacostumamos encontrar pessoas abertas a relacionamentos sinceros, sem intenções.

Nessas minhas viagens de volta pra casa, até engatei algumas conversas interessantes no ônibus e sempre fluíram bem, até resolver abortá-las e pedir licença pra cochilar. Será que meu sono é mais importante do que um relacionamento de no máximo 4 horas?
Pode até ser, mas dormindo não se aprende mais nada. Apenas processamos informações já obtidas durante o período em que nos mantivemos acordados.

Para ajudar, inventaram o MSN.
O mensageiro instantâneo que é capaz de despir uma pessoa da sua timidez e torná-la tão aberta que quem a conhece, não a reconhece virtualmente. Perde-se a vergonha, as meias palavras e a identidade. Enchemo-nos de coragem e falamos coisas que jamais falaríamos se não estivéssemos em frente à tela do computador. Tornamo-nos covardes ao extremo.
Esquecemos que scrapts podem ser trocados por telefonemas em que é possível ouvir a expressão de felicidade do outro lado da linha, que e-mails ainda podem ser trocados por cartas escritas a mão, que simples expressões faciais nos entregam, que conversas podem durar mais que 5 minutos e que ainda existe a possibilidade de olhar nos olhos e pedir desculpas.

Da próxima vez que encontrar alguém no elevador, tentarei ir além das condições climáticas.

sábado, 4 de abril de 2009

Vassoura, Balde, Pano de Chão e Fé



Se tem uma coisa que tive que aprender a fazer é limpar a casa.
E em meio a vassoura, balde e pano de chão cheguei a conclusão que minha alma também precisa de uma faxina, daquelas bem caprichadas.
Afastar móveis, tirar a sujeira debaixo do tapete e deixar de guardar tranqueiras em caixas que se avolumam dentro de mim.
Mas calma. Um cômodo por vez. Faxina exige prioridade.
De preferência o que está mais bagunçado primeiro.

Comecei a questionar como anda a minha relação com Deus e o texto abaixo me instigou a isto.

" Todo cristão concordaria que a saúde espiritual de um homem é exatamente proporcional ao seu amor por Deus. Mas, por sua própria natureza, o amor do homem por Deus sempre deve ser, em grande parte, um Amor-Necessidade. Isso é evidente quando imploramos o perdão de nossos pecados ou auxílio em nossas tribulações. A longo prazo, é talvez ainda mais claro em nossa consciência crescente de que todo o nosso ser, por sua própria natureza, é uma grande carência: incompleto, preparatório, vazio e ao mesmo tempo desordenado, clamando por Aquele que é capaz de desatar os nós e atar o que estiver em dispersão." (C.S. Lewis)


Concluir que sinto esse Amor-Necessidade me deixou, de certa forma, envergonhada. Eu digo 'de certa forma' porque ao mesmo tempo que tenho plena consciência da dependência do amor de Deus, que não seria capaz de viver sem Ele, também me sinto, muitas vezes, como uma criança em uma loja de brinquedos, implorando ao pai que lhe dê mais um. O pai nega e ela começa o jogo da troca de favores. E convenhamos, tal situação é constrangedora.


Ir aos cultos apenas para buscar bênçãos, sentir-se amado, enchendo sua alma de convencimento e saindo de lá empanzinado da Palavra é assaz medíocre, principalmente quando não há reflexo no que se vive. Amar a Deus independente do que se pode obter dEle, simplesmente pela sua existência é, para mim, um caminho sinuoso.


Sinuoso porque a necessidade de obter alguma bênção ou solução para os meus problemas, por vezes, se sobressai nas minhas orações em relação a minha devoção plena a Deus, àquela que não exige concedimento algum.
Mas ainda bem que faxina serve pra limpar o que está encoberto de poeira e desfazer-se daquilo que não presta.


Pena que toda faxina dura pouco tempo e precisa ser refeita periodicamente.
Já estou com as mangas arregaçadas.
Pronta pra outra.