
Pulou do barco e nadou, até sumir do perímetro delimitado. Gostava de ir além. Era assim em tudo que fazia.
Nadou por águas límpidas e pode enxergar um colorido onde pensava que só existia azul. Sentiu que podia mergulhar mais fundo, e foi. A superfície já não era suficiente. Queria saber se em profundidade existiria uma beleza tal qual encontrara na superfície.
Nadou, mergulhou e afundou. Conseguiu ver peixes de várias espécies, cores de todas as matizes e plantas de diferentes formas. Era um mundo novo. Tão peculiar que parecia ser impossível fazer parte dele.
Quando começou a descer, sentiu o ar rarefeito. A pressão ensurdecia seus ouvidos e decidiu que não teria fôlego suficiente para prosseguir. Decidiu abandonar o mergulho e voltar para embarcação.
Descansou,
descansou e
descansou.
Então, pegou um cilindro de oxigênio, colocou nas costas e voltou para água.
Dessa vez irá mais fundo e conhecerá novos mundos, que mereçam ser desvendados por ela.
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